quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Parabéns Alexandre

Vou saudá-lo usando as palavras do nosso pai...
"Alexandre nasceu numa terra quente de gente humilde, forte e boa, seu nome me foi inspirado na figura do grande soldado grego, um guerreiro e bravo conquistador de um vasto império. Mas o que ele marcou em minha vida foi a sua origem de sertanejo seridoense do Rio Grande do Norte. Sempre calmo e tranqüilo assemelha-se de fato á paciente gente sertaneja, capaz de sentar-se sob o brilho do sol quente de uma seca e esperar o inverno chegar, abonança.
Ainda em Caicó, viveu de todo o carinho e amor que uma criança pudesse receber. Além de seus pais e irmãozinhos, a família Filemon Dantas, especialmente uma mocinha na época, Elza Dantas, tratava o nosso Alexandre como se fosse um reizinho. Essas pessoas se desdobravam em amabilidade ao nosso filho e nos comoviam. Sou até hoje muitíssimo grato pelo que recebemos de graça daquela gente amiga. Quem afaga o meu filho, cresce no meu coração.
Alexandre viveu uma infância muito tranqüilo, já eram cinco irmãozinhos, um grupinho alegre, sadio e unido. Sempre bem comportado iniciou seus estudos e continuou até a Universidade sem sair do normal, foi num ritmo constante de equilíbrio e aproveitamento normal. Cedo descobriu a importância do dinheiro e foi à luta para conseguir, embora pouco, mas o seu próprio. Ainda pequeno, após ler suas revistinhas infantis, as alugava aos irmãozinhos e amigos e ainda revendia as mesmas à porta do Cine Capitólio. Ao cursar o segundo grau ensinava em seu colégio (Redentorista), na faculdade foi sempre monitor, tudo em troca de algum dinheiro, o que lhe dava uma certa independência e condições próprias de suprir suas necessidades primárias de jovem.
Conviveu comigo até a conclusão de seu curso superior quando partiu em busca de suas atividades profissionais. Foi sempre um bom filho, bom amigo, muito inteligente, comedido, ajustado na vida, meio filósofo, pensador sensível à profundeza espiritual, é uma criatura de grande coração amoroso e pacífico. Creio nas suas qualidades positivas, é um bom filho, bom pai, certamente bom esposo, muito consciente e capaz nos seus deveres e responsabilidades assumidas.
Casado com uma bonita mulher, sua esposa, companheira e amiga que já lhe deu duas filhas, Bruna, Alessandra e (Ana Carolina) jóias preciosas de vida, botões de rosas a desabrochar com encanto, beleza e serenidade.
Vanuza. Considero minha nora uma filha. A mamãe de meus netos, para mim, está no mesmo grau de amor, amizade, confiança nos laços fraternos de nossa família, igual ao meu filho. É uma criatura amável, e a ela tenho grande admiração. O que eu mais desejo é que ela saiba com paciência, compreensão e inteligência, conservar sua linda família num eterno ninho de amor. Assim Bruninha, Alessandra e Ana Carolina, poderão crescer seguras e felizes.
Autor: Manoel Isidro Sobrinho

3 comentários:

  1. Valeu Joselino.
    Nosso pai foi mesmo um sábio.

    ResponderExcluir
  2. Obrigada Nóbrega por postar esta ¨carta jogada ao vento ¨ de Sr. Isidro . Ela retrata de forma simples parte da história de vida de Alexandre , mas muito cheia de riquezas de detalhes e com um refinamento de pureza que só os grandes poetas têm e seu pai era assim , colocava o coração em tudo que fazia , daí se explica porque mesmo sem muito estudo , ele tinha o dom de poemar tão bem .
    Parabéns , Alexandre !!! Vejo que meu pai continua olhando por todos vocês e por mim também . Beijos ... Socorro de Caicó

    ResponderExcluir
  3. Marisol

    Eu te conheço? Já havia te visto entre os seguidores desse Blog
    Gostei dos teus comentários...
    Angela

    ResponderExcluir

Sua opiniao e muito importante, participe, comente...