...Aí já estava somando a nossa grande família o nosso Luciano, nasceu em Campina para onde sua mamãe tinha vindo especialmente para aguardar sua chegada, que foi muito feliz. Esse garoto chegou conquistando a simpatia e admiração de todos os familiares, era de fato um criança bonita.
...Em 1961, fui transferido para Recife e nesse intermeio de saída de Caicó e chegada a Recife, nasceu nosso grande Luciano. Esse garotinho, por força do destino veio privilegiado pela santa natureza que em tudo e todos coloca uma sabia diferença, Luciano nasceu com essa marca de destaque bem notada, era uma criança bonita e aos olho de todos parecia superar seus irmãozinhos na beleza e Ozanira não escondeu sua admiração e simpatia pelo Luciano e declarou mesmo que esse seria o mais querido dela. E fez questão de tomar total cuidado em tudo que dissesse com a vida de nosso príncipe. Edísia ficava até um tanto enciumada com o exagerado apego de Ozanira pelo nosso filho e ao mesmo tempo sabia que a prima estava se realizando em ser carinhosa com nossos filhos em lugar dos filhos que ela não tinha.
Luciano nasceu predestinado a ter muito sucesso em sua vida. Foi uma criança muito bonita, dotado de boa saúde e sua aparência e simpatia atraia as atenções de quantos o conhecem. Era tratado como o bonitão dos meus pequeninos homens. Até os sete anos foi super estimado e mesmo paparicado por todos da família. Ozanira o chamava de meu príncipe e sua beleza física somada aos seus traços natos de menino educado, obediente, brando de espírito e coração , faziam-no uma criaturinha com algo de superior. Seu comportamento de criança e adolescente foi sempre exemplar. Nos estudos revelou-se muito aplicado com sobeja responsabilidade e iniciativa.
Quando já havia concluído a quinta série do primeiro grau, lhe apresentei a sugestão de que, se quisesse, poderia fazer seus estudos no Colégio Militar de Fortaleza com duas vantagens distintas: uma serie a chance de freqüentar um dos melhores colégios pelo alto gabarito de ensino do nosso país. Outra era que, pelos meus direitos adquiridos por ser militar e pai de mais de sete filhos dependentes, nada pagaria de anuidade escolar, o que seria uma forma de amenizar os pesados encargos financeiros numa numerosa família de pequena renda. Luciano foi por demais compreensivo com esta questão e aceitou a idéia.
Inscrito nos testes da quinta série, foi aprovado e iniciou seu curso ginasial naquele colégio como aluno interno, longe de nosso lar. Foi duro para ele ainda criança ficar distante do aconchego da família, e eu, seu pai, acostumado a conviver com todos os meus filhos sob minhas vistas, sofri saudades e preocupações imensas, me doeu muito no velho peito. Mas u confiava na sábia formação moral e didática do colégio, eu sabia por experiência própria que o estudo, a boa formação escolar sempre foi a melhor arma que se pode dar a um filho para sua melhor sobrevivência, pois na luta pela vida vence o mais ou o melhor preparado. Por essas razões, valeriam nossos sacrifícios sentimentais e hoje acho que nada foi em vão, eu e ele saímos vencedores.
Concluído o primeiro grau no Colégio Militar de Fortaleza, Luciano, numa decisão toda sua, aceitou espontaneamente ir fazer o segundo grau na Escola Preparatória de Campinas – SP e pra lá seguiu o meu jovem estudante na trilha da carreira militar. Três anos depois estava ingressando na Academia de Agulhas Negras, o meu filho guerreiro, já cadete, abraçando no peito e na raça uma honrosa carreira, uma profissão de fé, ardor e sacrifícios, onde mais se dá à pátria e pouco se recebe em benefício próprio. Agora avante, meu bravo capitão, escale morros, serras, montanhas e do alto procure
vislumbrar o horizonte dos generais. Você está no caminho certo e pode chegar lá.
Hoje lembro-me com saudades do seu tempo de criança, da nossa união em família, do seu jeito simples e humilde, aceitando com levada compreensão minhas modestas condições de pai pobre sem nada reclamar. Lamento profundamente ter, muito cedo, me privado de sua convivência direta na sua adolescência e começo de vida adulta. Sua prolongada ausência de casa me fez muita falta, foi um filho muito solidário comigo, nunca posso esquecê-lo.
Agora chefe de família, acredito nas suas boas qualidades de pai, esposo e amigo. Sua firmeza de caráter imprime em tudo que faz confiança e seriedade. Deus o mantenha para sempre assim.
Margarete, essa gaúchinha alegre, bonita, simpática e charmosa é uma criatura amável e cheia de encantos. Minha nora que agasalho no meu coração como se minha filha fosse. Confio nas suas qualidades de boa mãe, esposa e amiga. Nossa convivência, até agora, foi muito curta, mas rapidamente se identifica nela traços de firmeza de caráter e personalidade ajustada à realidade da vida.
Isabela, minha neta criança, defini-la é chamá-la de um lindo botão de rosa a desabrochar nas manhãs frias sob o clarão do alvorecer de bela primavera. Sua ainda inocente vida é um presente de amor e um eterno sonho de esperança. Amo minha netinha e meu grande desejo é que Deus me permita mais alguns anos de vida e que eu possa ver o seu crescimento e a sua felicidade plena. Esta flor, no topo dessa grande árvore há de germinar sementes que prolongarão infinitamente a continuidade desta nossa grande e feliz família.
...Em 1961, fui transferido para Recife e nesse intermeio de saída de Caicó e chegada a Recife, nasceu nosso grande Luciano. Esse garotinho, por força do destino veio privilegiado pela santa natureza que em tudo e todos coloca uma sabia diferença, Luciano nasceu com essa marca de destaque bem notada, era uma criança bonita e aos olho de todos parecia superar seus irmãozinhos na beleza e Ozanira não escondeu sua admiração e simpatia pelo Luciano e declarou mesmo que esse seria o mais querido dela. E fez questão de tomar total cuidado em tudo que dissesse com a vida de nosso príncipe. Edísia ficava até um tanto enciumada com o exagerado apego de Ozanira pelo nosso filho e ao mesmo tempo sabia que a prima estava se realizando em ser carinhosa com nossos filhos em lugar dos filhos que ela não tinha.
Luciano nasceu predestinado a ter muito sucesso em sua vida. Foi uma criança muito bonita, dotado de boa saúde e sua aparência e simpatia atraia as atenções de quantos o conhecem. Era tratado como o bonitão dos meus pequeninos homens. Até os sete anos foi super estimado e mesmo paparicado por todos da família. Ozanira o chamava de meu príncipe e sua beleza física somada aos seus traços natos de menino educado, obediente, brando de espírito e coração , faziam-no uma criaturinha com algo de superior. Seu comportamento de criança e adolescente foi sempre exemplar. Nos estudos revelou-se muito aplicado com sobeja responsabilidade e iniciativa.
Quando já havia concluído a quinta série do primeiro grau, lhe apresentei a sugestão de que, se quisesse, poderia fazer seus estudos no Colégio Militar de Fortaleza com duas vantagens distintas: uma serie a chance de freqüentar um dos melhores colégios pelo alto gabarito de ensino do nosso país. Outra era que, pelos meus direitos adquiridos por ser militar e pai de mais de sete filhos dependentes, nada pagaria de anuidade escolar, o que seria uma forma de amenizar os pesados encargos financeiros numa numerosa família de pequena renda. Luciano foi por demais compreensivo com esta questão e aceitou a idéia.
Inscrito nos testes da quinta série, foi aprovado e iniciou seu curso ginasial naquele colégio como aluno interno, longe de nosso lar. Foi duro para ele ainda criança ficar distante do aconchego da família, e eu, seu pai, acostumado a conviver com todos os meus filhos sob minhas vistas, sofri saudades e preocupações imensas, me doeu muito no velho peito. Mas u confiava na sábia formação moral e didática do colégio, eu sabia por experiência própria que o estudo, a boa formação escolar sempre foi a melhor arma que se pode dar a um filho para sua melhor sobrevivência, pois na luta pela vida vence o mais ou o melhor preparado. Por essas razões, valeriam nossos sacrifícios sentimentais e hoje acho que nada foi em vão, eu e ele saímos vencedores.
Concluído o primeiro grau no Colégio Militar de Fortaleza, Luciano, numa decisão toda sua, aceitou espontaneamente ir fazer o segundo grau na Escola Preparatória de Campinas – SP e pra lá seguiu o meu jovem estudante na trilha da carreira militar. Três anos depois estava ingressando na Academia de Agulhas Negras, o meu filho guerreiro, já cadete, abraçando no peito e na raça uma honrosa carreira, uma profissão de fé, ardor e sacrifícios, onde mais se dá à pátria e pouco se recebe em benefício próprio. Agora avante, meu bravo capitão, escale morros, serras, montanhas e do alto procure
vislumbrar o horizonte dos generais. Você está no caminho certo e pode chegar lá.
Hoje lembro-me com saudades do seu tempo de criança, da nossa união em família, do seu jeito simples e humilde, aceitando com levada compreensão minhas modestas condições de pai pobre sem nada reclamar. Lamento profundamente ter, muito cedo, me privado de sua convivência direta na sua adolescência e começo de vida adulta. Sua prolongada ausência de casa me fez muita falta, foi um filho muito solidário comigo, nunca posso esquecê-lo.
Agora chefe de família, acredito nas suas boas qualidades de pai, esposo e amigo. Sua firmeza de caráter imprime em tudo que faz confiança e seriedade. Deus o mantenha para sempre assim.
Margarete, essa gaúchinha alegre, bonita, simpática e charmosa é uma criatura amável e cheia de encantos. Minha nora que agasalho no meu coração como se minha filha fosse. Confio nas suas qualidades de boa mãe, esposa e amiga. Nossa convivência, até agora, foi muito curta, mas rapidamente se identifica nela traços de firmeza de caráter e personalidade ajustada à realidade da vida.
Isabela, minha neta criança, defini-la é chamá-la de um lindo botão de rosa a desabrochar nas manhãs frias sob o clarão do alvorecer de bela primavera. Sua ainda inocente vida é um presente de amor e um eterno sonho de esperança. Amo minha netinha e meu grande desejo é que Deus me permita mais alguns anos de vida e que eu possa ver o seu crescimento e a sua felicidade plena. Esta flor, no topo dessa grande árvore há de germinar sementes que prolongarão infinitamente a continuidade desta nossa grande e feliz família.
Autor: Manoel Isidro Sobrinho
Redator: Joselino & família BSB
Valeu Joselino, muito bom, partilhar essas idéias, esse texto, essas emoções...
ResponderExcluirAngela